Skip to topic | Skip to bottom
Home
Persona
Persona.MovimentoEmAmbienter1.15 - 24 Feb 2017 - 18:22 - GregorioIvanoff

Start of topic | Skip to actions
Observação: O texto a seguir é um extrato de PEREIRA, Yára Christina Cesário. Problemática ambiental: novos cenários educacionais - A compreensão do ser em sua inteireza e o conhecimento da integração. Disponível em < http://web.archive.org/web/20100815022249/http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev21/yara.htm >. Acesso em 15 jan. 2013.


Morin em os "Os sete saberes necessários para a educação do futuro"(2000) apresenta a idéia de que existem "sete vazios" profundos, sete temas fundamentais que são ignorados, ocultados ou desintegrados em fragmentos e que deveriam ser analisados antes de apresentar propostas para um sistema educativo.

O primeiro vazio, é o conhecimento: Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem, em absoluto, como tais. E, isso deveria ser ensinado a todos os cidadãos. É necessário ensinar quais são as fontes de erro e de ilusão, que na realidade são fontes sociológicas, culturais e biológicas. É preciso criar uma sinergia entre as diversas fontes de aprendizagem para a sensibilização dos problemas mais importantes que encontram-se no cotidiano.

O segundo grande vazio é o do conhecimento pertinente: no mundo ocidental ou ocidentalizado, aprende-se que o modo predominante de conhecimento se fundamenta na separação de disciplinas, cujo método experimental toma o objeto, separa-o do meio natural e examina-o em um meio artificial. Separa também, o conhecimento do objeto do conhecimento.O verdadeiro problema é o seguinte: para separar o sujeito do objeto do conhecimento, as disciplinas/temas/matérias dos objetos, é preciso aprender a uni-los. O conhecimento deve ser integrado em seu contexto para ser verdadeiramente pertinente. É preciso situar tudo em seu contexto, em sua globalidade, porque afortunada ou desafortunadamente nos encontramos neste planeta onde tudo é interdependente. Necessita-se um conhecimento capaz de unir as parte ao todo e o todo as partes, porque não são somente as partes as que podem causar perturbações. Esse é o conhecimento pertinente, cujos princípios é necessário ensinar.

O terceiro vazio, é algo que surpreendentemente não se ensina em nenhuma parte de maneira fundamental: o significado de ser humano. E, o que é ser humano? A condição humana está desintegrada. Encontra-se algo de psicologia humana na Psicologia, algo de sociedade humana em Sociologia e algo de biologia humana na Biologia, porém todos esses conhecimentos se acham dispersos. Para ensinar a condição humana há que se mobilizar todas as ciências, compreender a cosmologia, já que se está em um pequeno planeta do universo. É preciso mobilizar as ciências da vida e da evolução, que ensinam como a humanidade tem saído da "animalidade". Necessita-se a contribuição das ciências humanas, pois a Psicologia nos indica o caminho enquanto indivíduos, a Sociologia como seres sociais. A história como pessoas com um destino integrado na história humana. A tudo isso, se deve integrar e agregar os aportes da Literatura, da Poesia enfim, das Artes, para que cada um descubra sua própria verdade. Todo desenvolvimento, verdadeiramente, humano significa o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer à espécie humana.

O quarto grande vazio está ligado ao precedente, trata-se da identidade terrena como cidadãos da Terra. A humanidade tem vivido o que chama-se hoje de globalização ou mundialização, que a interconecta e a une em um destino comum. Cidadãos da mesma pátria que é a Terra e possuem a mesma identidade humana, resultado de um processo evolutivo.Conhecer a identidade terrena é essencial para manter a paz no planeta. Deve-se inscrever, a consciência antropológica, que reconhece a unidade na diversidade; a consciência ecológica, isto é, a consciência de habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera viva (biosfera). Reconhecer nossa união consubstancial com a biosfera conduz ao abandono do sonho prometéico do domínio do universo para nutrir a aspiração de convivibilidade sobre a Terra; a consciência cívica terrena, ou seja, da responsabilidade e da solidariedade para com os filhos da Terra; a consciência espiritual da condição humana que decorre do exercício complexo do pensamento e que permite, ao mesmo tempo, criticar mutuamente, autocriticar e compreender mutuamente.

O quinto vazio é saber enfrentar as incertezas. As ciências ensinam muitas certezas, mas não ensinam que existem também inúmeros campos de incerteza. Não fala-se de uma incerteza absoluta, pois com o mundo da microfísica, percebeu-se que nas ciências utiliza-se determinações para obter certezas que permitem enfrentar incertezas. É necessário aprender estratégias para enfrentar as incertezas. Estratégias que permitam ser capacidades de encarar e modificar o inesperado à medida que encontra-se novas informações. Fazer frente às incertezas é ponto fundamental para o ensino. Tudo que comporta oportunidade comporta risco. O pensamento deve reconhecer as oportunidades de risco como os riscos das oportunidades. O surgimento de uma criação não pode ser conhecido por antecipação, senão não haveria criação. A história não constitui, portanto, uma evolução linear. Conhece turbulências, bifurcações, desvios, fases imóveis, êxtases, períodos de latência seguidos de virulências. À visão do universo obediente a uma ordem impecável, é preciso conhecer a visão na qual esse universo é o jogo e o risco da dialógica (relação ao mesmo tempo antagônica, concorrente e complementar) entre a ordem a desordem e a organização.

O sexto vazio é a compreensão: quando deseja-se a paz na Terra segundo a expressão "paz na Terra aos homens de boa vontade", dá-se conta que, no fundo a boa vontade não é suficiente enquanto não se tenha a vontade e a capacidade de compreender os semelhantes. É necessário estabelecer um diálogo entre as culturas. Há duas formas de compreensão a compreensão intelectual e a compreensão humana intersubjetiva. Compreender significa intelectualmente apreender em conjunto comprehendere, abraçar junto - o texto e seu contexto, as partes e o todo, o múltiplo e o uno-. A compreensão intelectual passa pela inteligibilidade e pela explicação, enquanto a compreensão humana intersubjetiva inclui necessariamente, um processo de empatia, de identificação e de projeção. Sempre intersubjetiva, a compreensão pede abertura, simpatia e generosidade.

O último vazio é o que se chamaria de a ética, a antropo-ética, ou a ética do gênero humano, entendido como a esperança na completude da humanidade, como consciência e cidadania.


Pró-ativo ou proativo? Proatividade: [...] [o] que é ser proativo: “algo ou alguém que antecipa futuros problemas, necessidades ou mudanças, que seja capaz de mudar eventos em vez de reagir a eles, fazendo com que as coisas aconteçam; é ser ágil e competente” (PIACENTINI, Maria Tereza). Disponível em < http://linguaportuguesanodiaadia.blogspot.com.br/2007/11/pr-ativo-ou-proativo.html >. Acesso em 12 dez. 2012.


Processo: balanço em programas educacionais


Aprendizado e crescimento: interação em espaço, cidadania, inundações


Palavras-chave: avaliação em programas educacionais, educação em direitos humanos, balanço de desenvolvimento sustentável, currículo de escolas primárias, desenvolvimento institucional sustentável, método em diversidade, autoridade em reconhecimento, diferenças em cognição, organização em robôs, cidadania em direitos, rentabilidade em demonstração, comunicação em autoridade, inteligência do ambiente, acesso à educação, identidades virtuais, ser humano, práticas sociais, autoavaliação, sensibilização


Keywords: failure of global governance, massive digital misinformation, multi-lingual environments, learning flexibility, virtual identities, social networks, climate-smart, digital wildfires, global risk, hyperconnectivity, resilience


Brasil: mudanças sociais no Brasil, cidades brasileiras


Megan Fox on quitting Twitter: 'I don't have the time to waste', Jan 14 2013. Available from < http://www.digitalspy.co.uk/showbiz/news/a450942/megan-fox-on-quitting-twitter-i-dont-have-the-time-to-waste.html >. access on 16 January 2013.

PEREIRA, Yára Christina Cesário. Problemática ambiental: novos cenários educacionais - A compreensão do ser em sua inteireza e o conhecimento da integração. Disponível em < http://web.archive.org/web/20100815022249/http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev21/yara.htm >. Acesso em 15 jan. 2013.

Sala de aula: As interações pessoais e as tecnologias no intercâmbio dos saberes, III Encontro de Formação Docente Continuada, Pró-Reitoria de Graduação, Direção Geral de Ensino, ULBRA, Campus Canoas, RS, 27 e 28 de julho de 2010.

SOUZA, Ana Paula; PEREIRA, Yára Christina Cesário. A sustentabilidade como cenário para o conhecimento da integração. Área Temática: Práticas e Estágios nas Licenciaturas, UNIVALI. Disponível em < http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2744_1230.pdf >.


http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=orienta%C3%A7%C3%A3o+espa%C3%A7o+%22em+sustentabilidade%22&btnG=Pesquisar

-- GregorioIvanoff - 09 Jan 2014
to top


Direitos de cópia © 1999-2024 pelos autores que contribuem. Todo material dessa plataforma de colaboração é propriedade dos autores que contribuem.
Ideias, solicitações, problemas relacionados a Ilanet? Dê sua opinião
Copyright © 1999-2024 by the contributing authors. All material on this collaboration platform is the property of the contributing authors.
Ideas, requests, problems regarding Ilanet? Send feedback