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Ilanet.PensamentoEmMaturidader1.19 - 09 Aug 2020 - 15:52 - GregorioIvanoff

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Breve análise do trabalho de M. Foucault sobre a perspectiva do presente e ótica de Pierre Bourdieu


Texto de responsabilidade de Luis Fernando Silva


Quando aluno da PUC São Paulo fui academicamente premiado em ter como mestre o Professor Antonio Rago Filho que, ao nos introduzir Marx, citou uma das frases do célebre alemão – “não basta interpretar a realidade, há que transformá-la”. Possa este filho da PUC, nas próximas linhas, exercer a práxis de modo a auxiliar o necessário processo de reflexão e reordenamento da academia.

Explicitamente faço referência ao veto institucional dado a implantação da cátedra de Michel Foucault na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ora em grau de recurso.

A se instituir, tal Cátedra ofertaria precioso material de áudio referente às aulas ministradas por Foucault no período de 1971-1984 no College de France, responsável por tal acervo, primeira vez em uso fora do território francês, já com mais de 40 pesquisadores inscritos, vindo o veto a abortar a parceria em instituição e recolhimento do material disponibilizado, abortando-se novos desdobramentos acadêmicos na linha do pensamento instituído por Foucault.

Alega-se para tal veto o veto à homossexualidade de Foucault, não veto ao seu trabalho científico. Há que se observar que o presente contempla o estudo do gênero como construção cultural em cada ser, não mais o biológico como determinante do gênero, sendo até cadeira acadêmica o Estudo de Gênero e Diversidades, onde o profissional atua na avaliação, no planejamento, na implantação e na execução de políticas públicas com enfoque de gênero e diversidade com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de núcleos populacionais. É ele quem lida com problemas e soluções em torno do respeito da igualdade de direitos em relação a gênero, raça ou etnia, idade e orientação sexual, entre outros. Atua em organismos municipais e estaduais, empresas que tenham ações de responsabilidade social, cooperativas e organizações não governamentais.

“No cenário brasileiro, tal debate esteve restrito durante vários anos a áreas como a Sociologia, a Psicologia e a Crítica Literária, sendo bastante sintomática sua ausência, mais particularmente, nos estudos da Educação. Contudo, neste último campo, a grande guinada nos estudos de gênero deu-se nos anos de 1990. Entre alguns dos trabalhos desse período estão as pesquisas da historiadora brasileira Guacira Lopes Louro acerca da exclusão das minorias de gênero na história da educação. A singularidade do trabalho de Louro está nos recursos metodológicos de suas análises, baseadas não mais no discurso marxista ou nas pedagogias da conscientização, mas nas teorias pós-estruturalistas, e na grande divulgação que teve a publicação de seu livro Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista (1997). Desde então, pesquisadoras/es da área da Educação, de importantes centros universitários do país, têm debatido temas como gênero e sexualidade a partir de uma visão culturalista, rompendo com o paradigma biologizante predominante.”, conforme Nilson Fernandes Dinis, em http://www.scielo.br/pdf/es/v29n103/09.pdf, consultado nesta data.

A própria condição/orientação sexual, portanto, é objeto científico da Academia, e, como analisou Pierre Bourdieu, homossexuais há muitos, pelo mundo como um todo, mas qual homossexual é Michel Foucault?

Bourdieu, sociólogo francês e contemporâneo de Foucault, dedicou parte significativa de seus mais de 40 anos de vida acadêmica para os estudos no campo da Educação, tendo exercido influência em gerações de intelectuais de diversas áreas, mas principalmente aos que se dedicaram a estudos sobre educação. Inicialmente tais estudos estiveram principalmente concentrados em demonstrar os mecanismos escolares de reprodução cultural e social e as “estratégias” do sistema escolar para diferentes agentes e grupos sociais. O sociólogo sempre manteve uma concepção pessimista em relação a escola e ao sistema educacional, ele entendia como uma grande ilusão afirmar que o sistema escolar é um facilitador da mobilidade social, quando na verdade a escola se demonstra como o ambiente onde todas diferenças de classes serão atenuadas e assim coopera com a conservação social. São essas noções que posteriormente fundamentam afirmações sobre a legitimidade das desigualdades sociais e meritocracia”, conforme http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Bourdieu, consultado nesta data.

Me pergunto o quanto, infelizmente, estaríamos confirmando o pensamento de Bourdieu, por, a partir de uma postura conservacionista, privando a evolução do pensamento e adensamento cultural, com a restrição da circulação do material em áudio possibilitado pela instituição da Cátedra de Foucault na PUC/SP.

Bourdieu defende que Foucault chegou a maturidade de seu pensamento (crítico/contestador) em muito por justamente ter sido muito contestado e criticado em sua condição de homossexual.

Infeliz ironia ver o trabalho de quem tão bem conhecia o poder e suas formas de subordinação – ver a Microfísica do Poder – ser subtraído do bem estar comum justamente pelos processos de reprodução do poder, poder aqui mais exercido que possuído, em seu jogo estratégico produzindo o efeito de manutenção do pensamento dominante – num Fórum onde se objetiva o saber difundido nesta nova base, que é o EAD, há que se buscá-lo não apenas nas plataformas da tecnologia, mas onde estiver o pensamento.


Processo: ação em diversidade


Aprendizado e crescimento: estratégia de desenvolvimento


Palavras-chave: normas sociais em grupos, conflito em normas sociais, resultados em normas sociais, capital social em resultados, maturidade em conhecimento, políticas públicas, produção cultural, classes sociais, composição


Resultados: #educador, grupo azul coordenação, JOVAED 2015 Confronto!


Usuários ou grupos com permissão para mudar este tópico: ThinkingGroup

-- LFernandoSilva - 08 May 2015
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