Revista Forbes

A onda de cortar custos chegou ao seu limite. Para obter novos ganhos, as empresas, amparadas pela tecnologia bancária, estão se integrando com seus clientes e fornecedores.

Lucros em rede

Por Martha Funke

O tempo das compras milionárias de tecnologia passou. Em seu lugar, entrou uma onda de tecnologias mais baratas e voltadas para aquilo que as empresas mais querem: competitividade a baixos custos. Essa tendência é reflexo de um período da economia mundial que exige das empresas reduções constantes nos gastos. Mas, depois de dois anos enxugando suas estruturas, as companhias sentem dificuldade para diminuir ainda mais suas despesas.

UMA PESQUISA DA CONSULTORIA EDGE GROUP, DIVULGADA COM EXCLUSIVIDADE POR FORBES TI, MOSTRA QUE, SE AS EMPRESAS QUISEREM OBTER NOVOS GANHOS, ELAS VÃO PRECISAR SE INTEGRAR COM SEUS PARCEIROS, CLIENTES, FORNECEDORES, BANCOS, TRANSPORTADORAS, ENFIM, COM TODOS QUE PARTICIPAM DE SUA CADEIA PRODUTIVA. Em um levantamento que ouviu 50 das 500 maiores corporações do Brasil, o estudo mostra que, graças aos mais recentes avanços tecnológicos, as empresas agora podem unificar processos que antes eram feitos internamente em cada uma delas. Com isso, novas oportunidades de redução de custos podem surgir. E novas formas de fazer negócios também. Esse novo ambiente com empresas integradas tecnologicamente é o que o EDGE GROUP CHAMA DE REDES COLABORATIVAS DE VALOR.

O mercado de transporte aéreo já vive em uma rede integrada. Até recentemente, as companhias aéreas eram obrigadas a manter um contrato bilateral com uma agência de carga usuária de suas linhas. Isso implicava em um detalhado acordo que ia da avaliação operacional da agência até a emissão e recebimento de faturas individuais. No início deste mês, uma iniciativa conjunta da International Air Transportation Association (IATA) e do BankBoston centralizou e automatizou esses processos.

http://www.edgegroup.com.br/Telas/Exibe_Midia.asp?Id_Midia=48

Palavras-chave: ambiente em rede

-- GregorioIvanoff - 05 Jul 2006
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