A gestão do conhecimento tem várias origens, nas empresas de consultoria e na academia. Dentre os primeiros autores destacam-se Thomas STEWART (
capital intelectual),
NONAKA e TAKEUCHI (
criação do conhecimento na empresa) e Karl SVEIBY (
ativos intangíveis).
Segundo FISCHER (2003, Notas de Aula, Proposta na disciplina EAD-5931 - Gestão do Conhecimento, da Aprendizagem e da Educação Corporativa nas Organizações,
FEA USP) gestão do conhecimento é um conjunto de "processos e estruturas que visam estimular as pessoas a criar, buscar, preservar, valorizar e compartilhar novas interpretações sobre a realidade em que trabalham".
Dado um contexto específico, atores e
agentes devem previamente estabelecer como querem definir conhecimento e gestão do conhecimento (Reunião de 14 de abril de 2004,
GetGC,
PUC SP).
Gestão do conhecimento pode ser definida segundo diferentes orientações. Segundo WILLMOTT, H., para muitos, e especialmente os que desenvolvem atividades em tecnologia da informação, trata do armazenamento e recuperação de informações, como por exemplo nas atividades de
data warehousing. Para outros, que estão em minoria,
gestão de conhecimento trata de descobrir e desenvolver processos organizacionais que valorizam e cultivam um processo dinâmico de aprendizagem que é
coletivamente compartilhado e irredutível à informação.
Existem diferentes formas de
produção do conhecimento. Segundo SVEIBY (1998, A Nova Riqueza das Organizações), a
produção do conhecimento consiste de três estruturas: conversão de conhecimento, química pessoal entre especialistas e clientes, e, alavancagem operacional.
Existem outras visões. O conhecimento como processo ou produto é trabalhado por PRICHARD et all. (2002, Managing Knowledge). Na visão que nasce na Academia, com ciência de informação e tecnologia é frequentemente visto como objeto. Na visão que nasce nas empresas de consultoria é visto como processo através da aprendizagem organizacional.
TERRA (2000, Gestão de Conhecimento) aponta a
cultura como uma das principais dimensões das boas práticas da gestão do conhecimento.
Gestão de conhecimento de segunda geração
Ana Neves
Agosto, 2003
Mark McElroy é tido como uma das primeiras pessoas a falar sobre gestão de conhecimento de segunda geração. Algumas pessoas concordam com as suas ideias, outras não. Algumas pessoas dizem que o que ele defende é o que a GC sempre devia ter sido. Algumas pessoas dizem que a segunda geração de gestão de conhecimento (SGGC) é uma manobra de marketing. O que eu sei é que foi um prazer ler este livro onde o autor partilha algumas ideias que devemos respeitar, considerar e possivelmente aplicar.
http://www.kmol.online.pt/livros/mce03/mce03_1.html (Não disponível)
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=%22The+New+Knowledge+management%22+%22Complexity%2C+Learning%2C+and+Sustainable+Innovation%22&btnG=Pesquisar
É possível fazer Gestão do Conhecimento sem utilizar Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)?
A resposta é SIM.
Criar, identificar, reter, partilhar, adquirir, desenvolver e utilizar conhecimento são atividades relacionadas às pessoas, aos seres humanos. Portanto, por princípio, não necessariamente necessitam de
TIC para serem realizadas.
Claro que quando se tem uma quantidade grande de pessoas ou simplesmente as pessoas estão dispersas geograficamente, então há necessidade de utilizar tecnologia em forma de hardware, software, serviços de telecomunicações e redes.
É importante sempre ter em mente que as
TICs podem ser importantes ferramentas (e puramente ferramentas) de suporte para as atividades listadas, mas nem sempre são necessárias e imprescindíveis.
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FabioCamara - 31 Jan 2004
Texaco
Pérolas de sabedoria
29/11/2001
http://www.informationweek.com.br/shared/print_story.asp?id=18016
Empresas tornam efetiva a prática de gestão do conhecimento, que permite transformar a troca de experiências em redução de custos e mais produtividdade
Há cerca de um ano, a Texaco americana reuniu os líderes de vários grupos de trabalhadores informais dentro da empresa. A finalidade era descobrir um meio de aproveitar o potencial de um banco de dados que frequentemente não consegue ser acessado por nenhum software – o cérebro humano. A Convenção para o Aprendizado de Lições, da Texaco, teve suas raízes em uma "expedição do pensamento", que a companhia de petróleo organizou em meados de setembro de 1998, quando reuniu executivos interessados em aprender como fazer com que as pessoas compartilhem suas experiências de trabalho, tanto as boas como as más, assim como dicas e contatos externos, com outros membros da empresa.
Os participantes foram ensinados sobre como reconhecer as pequenas panelinhas que frequentemente se formam em torno de um interesse relacionado ao trabalho, a identificar o líder e a dar apoio a essas
comunicações informais. Embora algumas companhias possam ver esses grupinhos de pessoas como um meio de promover a fofoca inútil, a Texaco reconheceu esses grupos como uma fonte de informações que ela não conseguiria obter em uma planilha do Excel ou um documento do Word: o conhecimento que os funcionários reúnem por meio de experiências no trabalho e armazenam em suas cabeças.
Na reunião realizada em Houston, os líderes desses grupos informais – geólogos, especialistas em extração de petróleo e outros experts – ouviram esses profissionais explicar a dinâmica por trás das redes humanas e como elas podem ajudar uma empresa a se tornar mais competitiva pelo amplo compartilhamento de seu conhecimento. Esse foi o primeiro passo para conseguir com que os funcionários ficassem empolgados em fornecer
informações para a companhia, em grande escala, e permitir que a Texaco implementasse tecnologia para transformar todo esse conhecimento em algo mais bem gerenciado.
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GregorioIvanoff - 09 Sep 2004
Aprendizado e crescimento: expedição do pensamento,
construção de confiança, epistemologia nietzscheana
Palavras-chave:
relação homem-trabalho,
orientações de valor,
redes de informação,
identidades virtuais,
educação corporativa,
educação distribuída,
capital intelectual,
ativos intangíveis,
mapas mentais,
redes sociais,
fator humano,
disciplinaridade,
transformação,
aprendizagem,
serendipidade,
singularidade,
conhecimento,
organização,
expedições,
resultados,
tecnologia,
atividades,
psicologia,
estruturas,
sequência,
atratores,
práticas,
trabalho,
mudança,
pessoas,
objetos,
ações,
valor,
PUC-SP MBIS,
SBGC,
PUC-SP,
Fundação Vanzolini,
eLabSoft,
CBN Mundo Corporativo,
Siemens,
TerraForum,
GetGC,
KM Brasil
English:
knowledge management
Resultados:
consistência na orientação epistemológica,
desafios da socialização,
tecnologias que educam
MAGGI, B. Do agir organizacional: Um ponto de vista sobre o trabalho, o bem-estar, a aprendizagem, São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2006.
SELNER, Claudiomir. Método para análise de sistemas de conhecimento, inspirado no princípio da complementaridade de Niels Bohr.
Doutorado: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.
Área: Gestão de Negócios. Universidade Federal de Santa Catarina
UFSC. Disponível em <
http://teses.eps.ufsc.br/Resumo.asp?6576 >.
SELNER, Claudiomir. Análise de requisitos para sistemas de informações, utilizando as ferramentas da qualidade e processos de software.
Mestrado: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.
Área: Gestão da Qualidade e
Produtividade. Universidade Federal de Santa Catarina
UFSC. Disponível em <
http://teses.eps.ufsc.br/Resumo.asp?755 >.
SVEIBY, K. A Nova Riqueza das Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998
Tecnologia da Informação aplicada à Gestão de Conhecimento. Disponível em <
http://www.comartevirtual.com.br/colecao_fumec/tecno_da_informacao/sinopse_01.htm >.
http://www.contentdigital.com.br
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=orienta%C3%A7%C3%A3o+comunidade+%22gest%C3%A3o+do+conhecimento%22&btnG=Pesquisar
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GregorioIvanoff - 12 Sep 2009