Infraestrutura em relação a práticas organizadas
Segundo STAR e RUHLEDER (1996), uma ferramenta não tem seus atributos pré-determinados e congelados no tempo. Um objeto se transforma em ferramenta quando conectado, na prática e para alguém, a uma certa atividade. As autoras sugerem que a infraestrutura, por analogia, é aquela que emerge para as pessoas na prática conectada a atividades e estruturas.
Para STAR e RUHLEDER (1996), infraestrutura é um conceito fundamentalmente relacional. Ela se torna infraestrutura em relação a práticas organizadas. Assim, para as autoras, trata-se de indagar quando, e não o que, é uma infraestrutura.
Aparecendo apenas como uma propriedade relacional, essa proposta de análise retira o foco de pessoas e coisas como simples fatores causais e considera centrais as mudanças nas relações da infraestrutura. O substrato se torna substância e a infraestrutura emerge com as seguintes dimensões: a capacidade de envolver, a transparência, o alcance ou escopo, algo sobre o qual se aprende a partir da interação, a capacidade de influir e de ser influenciada por convenções, a capacidade de conexão com outras infraestruturas, a relação com arquiteturas anteriores (base instalada) e o fato de ser tornar visível quando falha.
Ainda segundo as autoras, uma infraestrutura ocorre, torna-se uma ‘relação em trabalho’, quando a tensão entre o local e o global é resolvida, ou seja, quando as práticas locais são viabilizadas por tecnologia de larga escala, que pode então ser utilizada de forma natural e disponível (Design and Access for Large Information Spaces, apud IVANOFF, 2006).
Processo:
infraestrutura virtual
Aprendizado e crescimento:
perspectiva em conhecimento
Palavras-chave:
equipamentos em participação social,
organização em mercados globais,
cultura nacional de inovação,
desenvolvimento em competências,
biblioteca em conhecimento,
regiões de aprendizagem,
ambientes de aprendizagem,
mobilidade humana,
perfil profissional,
vocabulário controlado,
ficha catalográfica,
infraestrutura
Keywords:
player types in sustainability
Resultados:
inteligência do ambiente
EISENHARDT, K.; MARTIN, J. Dynamic Capabilities: What are they?
Strategic Management Journal, 21: 1105-1121, 2000. Disponível em <
http://doi.wiley.com/10.1002/1097-0266(200010/11)21:10/11%3C1105::AID-SMJ133%3E3.0.CO%3B2-E >. Acesso em 5 fev. 2009.
GOMEZ, P.; JONES, B. Conventions: An interpretation of deep structure in organizations
Organization Science, 11, 6, Nov/Dec 2000, p. 696. Disponível em <
http://www.jstor.org/stable/2640378 >. Acesso em 5 fev. 2009.
LENGNICK-HALL, C.; WOLFF, J. Similarities and contradictions in the core logic of three strategy research streams.
Strategic Management Journal, 20: 1109-1132, 1999. Disponível em <
http://doi.wiley.com/10.1002/(SICI)1097-0266(199912)20:12%3C1109::AID-SMJ65%3E3.0.CO;2-8 >. Acesso em 5 fev. 2009.
SMITH, W.; TUSHMAN, M. Managing Strategic Contradictions: Top Management Model for Managing Innovation Streams.
Organization Science, Vol. 16, No. 5, September-October 2005, p. 522-536. Disponível em <
http://orgsci.journal.informs.org/cgi/content/abstract/16/5/522 >. Acesso em 5 fev. 2009.
STAR, S.L.; RUHLEDER, K. Steps Toward an Ecology of Infrastructure: Design and Access for Large Information Spaces, Information Systems Research, Vol. 7, No. 1, Mar. 1996, p. 111-134.
Number of topics:
25
Number of topics:
16
Number of topics:
45
Number of topics:
9
--
GregorioIvanoff - 19 Jun 2012
to top